Mateus Muller fala sobre nova oportunidade no Náutico e como lidou com críticas da torcida
Atleta não foi bem nas suas últimas apresentações e deve ser titular diante do Vasco

A estreia de Mateus Muller pelo Náutico foi de encher os olhos. Em uma cobrança fantástica de falta, o lateral esquerdo marcou um golaço e parecia ter chegado para ser firmar na lateral esquerda. Oportunidades não faltaram. O atleta foi titular em 11 partidas, mas não agradou. Foi vaiado pela torcida e até criticado pelo ex-técnico Alexandre Gallo. Algo que soube lidar e entendeu os motivos.

“As críticas são normais. Não se cobra de quem não sabe. Se cobra de quem sabe. Vou jogar sem pressão nenhuma”, comentou o jogador que ainda lembrou das críticas recebidas pelo técnico Alexandre Gallo após o duelo contra o Luverdense. “Eu acho que o Gallo me conhecendo ele sabia da minha qualidade e me cobrou pelo o que eu poderia fazer. Acho que é normal, até porque jogador passa pro fases boas e ruins. Tem que trabalhar porque a oportunidade pode aparecer do nada como foi agora.”

Com a suspensão de Gaston, Mateus Muller deve ser o titular diante do Vasco no próximo sábado. Uma oportunidade que vinha aguardando há um bom tempo. A última vez que entrou em campo foi contra o Criciúma, no último dia 20 de agosto. “Eu venho me preparando. A partir do momento que perdi um pouco de espaço ainda com o Gallo vim me preparando. Apareceu essa oportunidade e vou tentar fazer o meu melhor e quem sabe continuar na posição. Vamos lá e brigar pela posição também que eu quero o meu espaço”, prometeu.

Givanildo Oliveira não esteve presente no treino desta terça-feira, mas o lateral esquerdo revelou que já vinha sendo orientado pelo treinador.

“O Givanildo passa uma tranquilidade boa para os jogadores. Conversou pouco comigo, mas vem orientando da melhor maneira o que eu devo fazer. Acho que o jogo contra o Vasco é um jogo chave e vou mostrar o que eu sei.”

Aprendizado

Tanto tempo amargando o banco de reservas e sendo tratado como opção, o lateral esquerdo revelou que ficar de fora foi importante para ganhar algo que nem sempre se adquire dentro de campo: maturidade. “Acho que adquiri um pouco mais de maturidade. De fora você vai observando o que você vinha fazendo de errado e pude analisar isso bem e ver onde estava pecando.”

Por: Rafael Brasileiro /Diario de Pernambuco
Foto: Comunicação Náutico