Heroico: Com um a menos, Náutico vence o Retrô nos e pênaltis e conquista o bi após 20 anos
Time timbu não revertia uma mata-mata como visitante desde 2004 e emenda seu Bi após 20 anos

Um Bicampeonato heroico, com a cara do Náutico. Mesmo sem o seu principal jogador desde os 22 do 1º tempo, o timbu venceu o Retrô no tempo normal por 1 a 0 e na decisão dos pênaltis, confirmou a sua 24ª taça do Campeonato Pernambucano. Título importante para salvar o começo de ano conturbado do Timbu, e que dá um fôlego importante para a sequência da disputa da Sértie B do Brasileiro. Apesar do gol da vitória surgir de um pênalti polêmico, o time alvirrubro se impôs na camisa e na raça, foi melhor durante os 90 minutos do jogo e nos pênaltis contou com a estrela do goleiro Lucas Perri para levantar o Bicampeonato depois de 20 anos de jejum.

O jogo

Precisando da vitória, o Náutico começou pressionando o Retrô em seu campo de defesa, sobretudo com jogadas aéreas, explorando as alas. Enquanto a Fênix, num forte esquema defensivo, apostava na sua retranca e nas bolas longas para tentar contra-atacar. O jogo, no entanto, seguiu num panorama morno sem finalizações. Até que aos 22 minutos o meia Jean Carlos recebeu o cartão vermelho depois de acertar uma cotovelada em Yuri Bigode. Deborah Cecília não viu – apesar de próxima ao lance -, mas o VAR captou a imagem da agressão do camisa 10 timbu. Principal referência técnica da equipe, KJean ainda perdeu a cabeça e partiu para cima da árbitra após receber o cartão. Mesmo com a expulsão justa.

Apesar da vantagem numérica em campo, o Retrô não desfez a sua retranca, deixando o Náutico com as ações ofensivas do jogo. Porém, se já estava difícil para o Timbu penetrar nas linhas adversárias, o desafio agora era ainda maior. Tanto que o primeiro chute a gol do 1º tempo foi do Retrô, aos 37 minutos. Charles, cobrando falta, acertou a barreira e minimizou qualquer dificuldade do lance. Da mesma forma, o zagueiro Carlão foi o primeiro jogador do Náutico a finalizar – numa tentativa de cruzar – somente aos 44′.

O primeiro tempo se desenhava para a manutenção da vantagem do Retrô pelo empate, até os 47′ minutos, já nos acréscimo. Depois da marcação de um impedimento – não existente -, o VAR chamou novamente Deborah Cecília para analisar um carrinho sobre o atacante Pedro Vitor. Lance – no mínimo – duvidoso pelo jogador alvirrubro não estar tão próximo à linha da grande área, mas que depois de analisado teve apontada foi a penalidade para o Timbu. Reclamações à parte, o próprio atacante foi para a bola e converteu aos 52′, já sem tempo para mais nada na primeira etapa.

2º Tempo

Em desvantagem no placar, o Retrô adianteou a marcação, tentando aproveitar erros do sistema defensivo alvirrubro. Logo aos seis minutos aconteceu o primeiro vacilo. Renato recebeu na entrada da área e chutou forte no canto. Lucas Perri fez uma grande defesa e salvou o Náutico.

Atrás do placar, Dico Woolley não demorou a mexer na equipe. Na tentativa de aproveitar a superioridade numérica, mandou a campo João Guilherme e Guilherme Santos. Com os pênaltis garantido, foi a vez do Náutico segurar o resultado.

Só aos 22 minutos surgiu a primeira boa chance, pelo Náutico, mas a defesa do retrô bloqueou o chute. E aos 15, na resposta, Charles acertou seu primeiro bom chute, mas a bola passou perto da meta de Lucas Perri. O Náutico também levou perigo aos 36 numa cobrança direta de escanteuo, mas Jean defendeu bem. Franco também fez boa jogada individual, mas chutou em cima de Jean aos 39′Mesmo. Com um jogador a mais em campo, o Retrô não conseguiu se sobrepor e o jogo terminou mesmo com 1 a 0 para o Timbu no tempo normal, levando a decisão para as penalidades.

Pênaltis

Na cobrança de pênaltis, o Timbu impôs a sua camisa alvirrubra .Saindo em vantagem com 2 a 0, com Hereda e Fanco, o Timbu só administrou a vantagem. Até mesmo o erro de Camutanga, que isolou o pênalti, não foi o sificiente para fazer oRetrô regiar. E na cobrança convertida poe Jr Tavares, o Timbu levantou a sua 24 ª taça e encerrou um jejum de 20 anos sem ser campeão de forma consecutiva.

FICHA DO JOGO

Retrô 0
Jean; Pedro Costa, Guilherme Paraíba, Renan Dutra e Mayk; Charles, Yuri Bigode (João Guilherme) e Gelson (Alencar); Radsley (Rodrigo Fumaça), Gustavo Ermel (Guilherme Santos) e Renato Henrique. Técnico: Dico Woolley

Náutico 1
Lucas Perri; Hereda, Carlão, Camutanga e Júnior Tavares; Ralph (Djavan), Rhaldney (Richard Franco) e Jean Carlos; Eduardo Teixeira (Leandro Carvalho), Pedro Vitor (Robinho) e Léo Passos (Ewandro). Técnico: Roberto Fernandes

Local: Arena de Pernambuco
Hora: 16h40
Árbitra: Deborah Cecília Cruz (FIFA)
Assistentes: Clovis Amaral da Silva e Bruno César Chaves Vieira
VAR: José Woshington e Francisco Chaves
Cartões amarelos: Pedro Vitor, Léo Passos, Ralph, Wellington e Rhaldney (N); Radsley, Dico Woolley, Gelson (R)
Cartão Vermelho: Jean Carlos (aos 21 do 1ºT)(N)
Gol: Pedro Vitor (52′ do 1ºT)

Matéria: https://www.esportesdp.com.br/noticias/futebol/nautico/2022/04/heroico-com-uma-a-menos-nautico-vence-o-retro-nos-e-penaltis-e-conqu.html
Por: Diego Borges/Esportes DP
Foto: