Apesar de ser um caminho inevitável, Édson Nogueira (Edinho), presidente da Federação Pernambucana de Futsal, acredita que o momento não seria o melhor para a saída de André Lafayette, Renan Bastos, Dionízio e Evones Júnior. “Eu os desaconselhei deixar o Estado agora. Você só deve sair se a proposta for tentadora e extremamente compensadora. E até o momento não são”, argumentou.
Quando tomou conhecimento do interesse dos clubes do Sul pelo quarteto do Náutico, Edinho procurou conversar com os atletas e tentou passar a realidade do salonismo nacional. “Eu disse a eles que não basta ver como atrativo o fato do time ir disputar a Liga Nacional. Precisa ver as condições que eles oferecerão e se a equipe será forte. Pedi para aguardarem um pouco. Falei para esperarem janeiro, quando a maioria dos clubes partem para as contratações”, contou.
Mesmo sabendo que as propostas mexeram com a cabeça dos atletas, principalmente pela chance de disputarem a competição mais importante do calendário do futsal brasileiro, o presidente da FPFS acredita que nada está definido. E caso fiquem em Pernambuco Edinho já vislumbra um 2004 vitorioso para os atletas e, consequentemente, para o Estado. Como a Confederação Brasileira de Futsal alterou a idade limite da categoria juvenil, passando de 18 para 19 anos, o quarteto estaria habilitado a disputar o Campeonato Brasileiro.
E foi justamente na última edição da competição que André Lafayette, Dionízio e Renan Bastos, juntamente com Joça apareceram para o futsal nacional. Entre as propostas recebidas pelos garotos, Edinho não se acanha em dizer qual foi a mais tentadora. Apesar de achar o Minas Tênis um bom clube para André, ele acredita que a sondagem feita pelo Carlos Barbosa/RS junto a Evones Júnior foi melhor. “Evones é que está em melhores condições. É um goleador. E na hora que veste a camisa da seleção fica valorizado”, disse o dirigente, que tenta levar André para a Ulbra, do Rio Grande do Sul, principal centro do salonismo nacional.