Lá se vão 30 anos.
1986.
Lia vivia no Náutico e para o Náutico.
Quem pisasse no clube?
Veria Lia que não era a de Itamaracá.
Era do Náutico.
Lia de sorriso fácil e de moda singela.
Sempre alvirrubra.
Um dia chegou ao clube o Carlos Alberto Torres.
Também simpático.
Também de sorriso fácil pra quem o encontrava no clube.
Carlos Alberto que viera treinar o Náutico.
Muito mais por amizade aos amigos no clube.
Foi o Capita chegando e Lia não sossegando.
Carlos Alberto era o capitão de 70.
O homem que botava Pelé e Rivelino de castigo.
O jogador que calado falava mais que Gerson.
Naquela tarde não houve sossego.
Lia só foi pra casa depois do sonho realizado.
A foto que guardaria consigo até seu derradeiro adeus.
A foto que trazia o sorriso de Lia.
Carlos Alberto, seu ídolo maior dos gramados.
E a bandeira do seu único e eterno amor.
Roberto Vieira
Joguei salao no Nautico por varios anos e quase todos os jogos desde infantil a adulto Lia estava la, fazendo barulho, mostrando amor e simplicidade por esse clube que ela tanto amou e se dedicou. Qual o alvirrubro que nao conheceu Lia. Deixo aqui minhas homenagens a essa verdadeira Alvirrubra.