Jogadores valorizam reação do Náutico após tropeço em Maceió e miram “final” contra o Avaí
Na saída do campo, atletas já projetaram confronto de sábado, em Florianópolis
O início de jogo entre Náutico e Goiás foi duro. Os jogadores alvirrubros pareciam nervosos. Tinham motivos para isso, afinal, o tropeço contra o CRB na rodada anterior havia tirado o Timbu do G4 da Série B. A tensão, que durou até o final da partida, não deverá ser atenuada até o próximo sábado. Isso porque o Alvirrubro enfrenta outra decisão, contra o Avaí, em Florianópolis. Por conta disso, o discurso dos atletas ao final da partida já mirava o próximo confronto.
O meia Vinícius ressaltou também a capacidade de reação do Náutico após a derrota em Maceió. “Tivemos um deslize no jogo passado, mas hoje fizemos um jogo aguerrido e mostramos mais uma vez que temos competência e elenco para estar na Série A. Parabenizo o Goiás, que veio aqui sem pretensão nenhuma no campeonato, mas é uma equipe qualificada e que valorizou ainda mais nossa vitória. Agora é pensar no Avaí, um jogo direto”, disse o meia, que também projetou o jogo de sábado.
“Eles empataram hoje e será um jogo decisivo. O jogo é lá, mas sabemos que se a gente quer subir tem que pontuar fora. Vamos descansar para estarmos no mesmo nível e o Givanildo escolher a melhor equipe para conseguirmos um bom resultado contra o Avaí”, concluiu. O pensamento foi corroborado pelo também meia Marco Antônio. “Foi uma vitória importante e nos deixa vivo na luta pelo acesso. Temos que agradecer aos torcedores que vieram e também os que estiveram em Maceió. Estamos vivos, na luta. A gente entrou em campo já sabendo do Avaí. Estamos vivos, e vamos para Florianópolis fazer uma final.”
Marco Antônio, por sinal, também comentou sobre um lance que preocupou a torcida alvirrubra. Durante o segundo tempo, ele sentiu a coxa e teve que deixar o campo. “Estamos numa maratona de jogos, lá fora eu vinha em outra rotina e o corpo ainda está se adaptando. Por mais que eu esteja aqui há dois meses, é normal. Começou a doer a coxa, e tem que estar 100%, porque se não se não estiver, numa bola ou outra tem que estar bem”, minimizou.
Por: Caio Wallerstein /Diario de Pernambuco
Foto: Léo Lemos/Náutico
Pra cima do Avaí Timbú.