Um Náutico vencedor
e convincente
Por: José Gomes Neto - Foto:
NauticoNET
Recife, 04 de Abril de 2008
AO Náutico
está nas oitavas-de-final da Copa do Brasil
2008. Mais uma vez, o Timbu mostrou porquê
tem ficado entre os melhores clubes do País,
em competições nacionais, e não
tomou conhecimento do peralta Juventus/SP. Com
um futebol competitivo, objetivo e determinado,
o time comandado por Roberto Fernandes correspondeu
à expectativa que emanava energia positiva
e apoio incondicional das dependências do
Caldeirão Alvirrubro, e fez o que deveria.
Nem mais, nem menos. A classificação
entre os 16 melhores da competição
já garante a realização dos
dois jogos.
Caso o adversário
da terceira fase seja o Atlético Mineiro,
então o primeiro jogo será nos Aflitos
e o segundo no Mineirão. Isso porque
o critério para determinar o local da primeira
partida é o ranking da Confederação
Brasileira de Futebol (CBF). O time mineiro é
o 6º colocado, enquanto o Náutico
é o 22º. Mas, se o Nacional de Manaus
surpreender e ficar com a vaga, aí a situação
se inverte, pois os amazonenses são o 55º.
Nesta hipótese, o primeiro jogo será
no Vivaldão, ficando a decisão para
as quartas-de-final no Eládio de Barros
Carvalho.
Porém, acho que
os jogadores e a comissão técnica
do Náutico não devem se preocupar
com o próximo adversário. Pelo menos
por enquanto, já que ainda não se
sabe quem será. Agora, em termos de renda
- para a diretoria - e incentivo, para a torcida,
creio que o ideal seria a passagem do Galo mineiro.
Até porque existe um certo sentimento de
revanche em relação à Copa
do Brasil 2003 quando o Timbu fora eliminado
por esta equipe, nas oitavas e também
nos dois jogos pelo Campeonato Brasileiro da Série
A, ano passado.
Agora, se faz necessário
uma séria ressalva quanto à arbitragem.
O que aconteceu nesta quarta-feira (2) nos Aflitos
foi apenas um alerta. O indivíduo que atende
pelo nome de Adriano de Carvalho, do Tocantins,
e que soprava o apito, deixou de aplicar cartões
amarelos absurdos para os jogadores do Moleque
Travesso, que bateram sem limite no primeiro tempo.
Inclusive tirando o lateral Serginho na base da
pancada. Para incrementar, ele acabou aquela etapa
num contra-ataque fulminante do Náutico,
quando o zagueiro Everaldo já estava próximo
à área adversária. A torcida
e o treinador ficaram na bronca, com toda razão.
Depois, no segundo tempo,
ele não teve coragem para aplicar a regra
e marcar o óbvio. No mesmo lance, dois
pênaltis a favor do Náutico. O primeiro
foi sofrido pelo meia Laborde, que fora absurdamente
derrubado. Na seqüência, o estreante
Ruy também sofreu falta por trás,
mas ele mandou o lance seguir. Vale salientar
que o placar estava 2 a 0. Por ironia, a decisão
da vaga iria justamente para os pênaltis,
caso o gol de Wellington não tivesse sido
marcado.
E isso não é
teoria da conspiração. Na mesma
competição, no ano passado, o Náutico
teve quatro gols anulados no jogo da volta contra
o Figueirense, no Orlando Scarpelli, em Santa
Catarina, pelas quartas-de-final. Por (triste)
coincidência, mais uma vez um árbitro
careca (e sinistro), este atende pelo nome de
Heber Roberto Lopes foi o autor da canalhice.
Alô, alô, vice-presidência jurídica
do Náutico! Aquele abraço!
Desta fase em diante, a
tendência é ocorrer as mesma coincidências
do ano passado. Não vamos arrefecer, mas
partir para cima dos adversários com a
mesma disposição e espírito
guerreiro com os quais o time todo encarou o enjoado
Juventus. Parabéns a todos, individual
e coletivamente: jogadores, comissão técnica,
diretoria e, é claro, à fabulosa
e sempre apaixonada torcida do Clube Náutico
Capibaribe!
Ypiranga
Enquanto não existe uma definição,
em termos de Copa do Brasil, agora é voltar
as atenções para o hexagonal. Mais
uma vez, haverá um Ypiranga no meio do
caminho. Digo isso porque, ao término da
jornada de quarta-feira (2), alguns setores da
imprensa já estavam tratando dos 36 minutos
que restam do jogo contra o Salgueiro.
Só que este jogo
é depois da partida diante da Máquina
de Costura. Não se pode esquecer da lição
que foi o início deste segundo turno, quando
muito se pensou no clássico, pouco se agiu,
e se relegou o time de Santa Cruz do Capibaribe.
Presta atenção pessoal...
Avante, Náutico!
|