2009: um ano de grandes
conquistas para o Náutico
Por: José Gomes Neto - Foto:
NauticoNET
ColunaNnet@nauticonet.com.br
Recife, 08 de Janeiro de 2009
O despertar
de um grande clube. Assim espero que seja a premissa
administrativa do Clube Náutico Capibaribe
em 2009. E parece que a nova conjuntura do departamento
de futebol está propensa a agir (que é
melhor do que apenas pensar) desta maneira. Preparar-se
para disputar três importantes competições
exige que se invista em jogadores que tenham espírito
vencedor e compromisso profissional em honrar
o salário que recebem. Além do mais,
uma equipe linear, que possa disputar a maior
parte das três competições
com regularidade e entrosamento alicerces
de um time vencedor.
Não posso pensar
em outra situação a não ser
a de ver o Náutico brigando pelo título
do Estadual. Desde 2004 que o Timba não
sabe o que é erguer um troféu relativo
a esta conquista. Depois, a partir de fevereiro,
começa a disputa pela Copa do Brasil. Acho
que os dirigentes, comissão técnica,
jogadores e torcedores não devam pensar
diferente, ou seja, que a meta deveria ser tentar
um título de expressão nacional.
Isso sem falar de uma trilha para o retorno a
Taça Libertadores, competição
que o Náutico não participa desde
e história edição de 1968
(ano do ilustre e único hexacampeonato).
Por fim, a mais importante
de todas as disputas desta temporada: o campeonato
brasileiro da primeira divisão, a partir
de maio. Na sua terceira participação
seguida na elite, o Náutico deve procurar
ser mais competitivo, atrevido até, e menos
improvisador. Não cair é uma premissa
básica, mas tentar conquistar uma vaga
numa Sul-Americana pode ser realidade. É
fato que não posso cobrar do Alvirrubro
a mesma postura que de um membro do clube dos
13. Sei das dificuldades impostas como cotas de
televisionamento e patrocinadores, além
dos procedimentos discriminatórios no Supremo
Tribunal de Justiça Desportiva (STJD),
critério de arbitragem (que nojo!) e outros
subterfúgios que os não-alinhados
com este segmento sofrem. Mas isso não
é desculpa.
Cabe aos dirigentes timbus
uma postura austera, profissional, de visão
ampla. Deixar de apontar o óbvio e buscar
trabalhar em cima destes obstáculos é
o caminho a ser trilhado. Como o futebol não
é uma ciência exata, é possível
que às vezes a programação
não ocorra a contento. Mas ficar sempre
dependendo da ausência de critério,
na base do sorte ou azar, ao invés
de fazer um planejamento decente e realista para
a temporada, não é a solução.
Vergonha na cara e vontade de trabalhar são
dois ingredientes que não podem faltar
no cardápio alvirrubro, em 2009.
Até porque esta
já não será a primeira participação
do Náutico depois de um longo hiato de
12 anos fora da Série A. A experiência
nas temporadas de 2007 e 2008 mostrou que isso
pesa, e muito, contra qualquer equipe do futebol
brasileiro.
Apesar de tudo chegou a
hora de o Náutico resgatar a hegemonia
perdida no futebol pernambucano. Até a
vitória, alvirrubros! A primeira de inúmeras
de uma temporada regada a sangue, suor e lágrimas
de conquistas necessárias...
Avante, Náutico!
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