Fé nos três
pontos
Por: José Gomes Neto - Foto:
NauticoNET
ColunaNnet@nauticonet.com.br
Recife, 28 de Setembro de 2009
Doze jogos
e um destino. Eis o caminho onde o Náutico
irá traçar o seu destino no Brasileirão
2009. Se o Timbu consegue continuar fora da zona
de rebaixamento, ou se afunda de vez entre os
piores. Como desfecho desfavorável, o retorno
ao purgatório da Série B em 2010.
Bom, estas opções só o time
alvirrubro dirá qual será a questão
da vez. Ainda resta muita esperança, mas
a depender do nível do futebol sofrível
apresentado diante do Coritiba, começo
a temer pelo pior. Não quero bancar o derrotista,
mas daí a ser um alienado ufanista, também
não vou apelar para este expediente.
A realidade é fria
como os números (que não mentem,
apesar de serem manipuláveis), e não
adianta mais desculpas e conselhos inócuos.
Ou o Náutico muda de atitude dentro de
campo, ou não vai conseguir escapar do
que já faz há dois anos quando o
assunto é campeonato brasileiro da Série
A, isto é, fugir de degola! Haja mediocridade!
Desde que o técnico
Geninho assumiu o comando do Náutico que
ele não pôde escalar a mesma formação,
em duas partidas seguidas. Tais problemas já
foram repetidas vezes citados aqui mesmo nesta
coluna por sinal, não aguento mais
falar no assunto. Porém, não há
tempo hábil nem útil para lamentar.
Este problema não é privilégio
do Timbu e faz parte das circunstâncias
que envolvem os demais clubes na competição.
Mesmo assim, a equipe apresentou
uma evolução promissora. Se não
muito consistente, ao menos capaz de deixar o
time de fora do grupo dos quatro piores há
quatro rodadas. O grande xis da questão
começa a me preocupar porque o limite dos
erros expirou. Em Português mais claro:
caso o Náutico não vença
o São Paulo, só lhe restará
o amargo regresso à zona famigerada. Se
apelações!
Não se pode admitir
que o time apague em campo, em termos
ofensivos, como houve contra os paranaenses. A
proposta tática de não ser agressivo,
buscar o gol a todo custo, propicia ao adversário
jogar numa pressão sem limites. E quando
a competência falha... Esperar que as rodadas
sejam todas a seu favor é pedir demais
para um time que está somando pontos de
menos. Chega de inércia!
Não defendo aqui
o desespero total, mas ter que vencer um adversário
qualificado como o tricolor paulista não
parece ser tarefa das mais fáceis, apesar
de ser obrigação de sobrevivência.
É bem verdade que cada partida tem a sua
história e que o Náutico tem realizado
jogos memoráveis diante de adversários
com as características são-paulinas.
Analisando por esta ótica,
ou ângulo de perspectiva, espero que os
jogadores alvirrubros estejam em sintonia com
esta premissa, tomem atitude e ganhem a partida.
Para alívio da torcida. Pelo bem do clube.
Saudações
alvirrubras!
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