Desesperar jamais
Por: José Gomes Neto- Foto:
NauticoNET
Recife, 15 de Janeiro de
2007
Como
diria a música do compositor e cantor
Ivan Lins: “Desesperar jamais”.
A estréia do Náutico no Campeonato
Pernambucano da Série A1 2007, em termos
de resultado, não foi a ideal. A equipe
não correspondeu à expectativa,
sequer, dos próprios jogadores. Imagine
então o que dizer a respeito do que
esperavam a comissão técnica,
diretoria e torcida alvirrubra. É mais
do que natural que num jogo de abertura de
temporada ocorressem muitos erros de passes,
articulações de jogadas, entrosamento
etc. Foi um total desencontro. Ponto pacífico.
Porém,
deixar de apontar uma perspectiva de melhoria
para o time do Náutico, no decorrer
do primeiro turno, não seria mera colocação
para encher lingüiça, atitude
típica de cronistas que mais parecem
destacar o óbvio mais-do-que-ululante,
ao invés de analisar e expor os fatos
como deve ser, na lógica do futebol.
Senão, vejamos. Quantos titulares do
Timbu estiveram em campo diante do Ypiranga?
Há quanto tempo o grupo de jogadores
se apresentou para dar início aos trabalhos
na atual temporada? Por quê o gol do
lateral Jaime foi anulado pelo soprador de
apito Antônio André?
Essas
três perguntas já são
suficientes para caracterizar um universo
paralelo, que por sinal nunca é abordado
com o mesmo critério idôneo quando
o assunto em questão é o Clube
Náutico Capibaribe. Não quero
encobrir os erros da equipe, as limitações
e tudo o mais. O que vale é o resultado
e o Timba perdeu (ou adiou a vitória).
Na competição, cinco times ganharam
na rodada inicial, e já somam três
pontos.
Mas
é importante afirmar que nenhuma equipe
está na ponta dos cascos e com um futebol
competitivo suficientes para ser apontada
como “favorita ao título”
deste turno, como já andaram sofismando
por aí. Muito cuidado torcedor alvirrubro
com o que se vai ler, ouvir e assistir de
agora em diante. O que nos interessa é
o Náutico e tem muito jogador que ainda
não estreou. Seja por regularização
ou por questões clínicas.
Não
quero menosprezar o Ypiranga, mas eles estão
de parabéns por terem vencido ao “misto
quente” timbu. Aliás, na comparação
com o estadual anterior “esqueceram”
de mencionar que o Náutico também
teve um gol de falta do meia Nildo, mau anulado
pelo árbitro Patrício Souza.
O placar acabou 1 a 1. Mais uma vez, o time
que fazer dois gols para valer um. Já
nos Aflitos o chocolate de Páscoa foi
fácil: 4 a 0.
A respeito
do pseudo tabu que criaram de última
hora, o Náutico estreou no Pernambucano
de 2006 vencendo o Central por 2 a 1, de virada,
no Eládio de Barros Carvalho. Queria
saber qual é o critério, se
é que existe mesmo critério.
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