Futebol realmente é
uma caixinha de surpresas
Por: AlieNáutico - Foto:
NauticoNET
Recife, 05 de Outubro de 2007
Há seis rodadas
invicto e com cinco vitórias consecutivas
o Náutico chegou em São Paulo sendo
respeitado não só pelo adversário,
o Palmeiras, como também por parte da imprensa
auto-suficiente paulista. Depois de
muitas possibilidades, o time alvirrubro foi confirmado
com força máxima.
Desta vez até que
Roberto Fernandes tentou, mas não me enganou.
Sabia que era jogada dele essa de poupar titulares.
Antes do início do jogo, não estava
com tanto medo da partida, até porque era
um jogo que caso a derrota acontecesse, não
teria tantos problemas, seguindo claro o planejamento
do treinador timbu.
A partida começou
e o mesmo truncado, o Náutico estava superior
e comecei a acreditar na vitória. Aos 17,
Marcelinho fez um gol, mas anulado de forma irregular
pela arbitragem. Mal deu tempo de mandar eles
para aquele canto, porque um minuto depois Felipe
abriu o placar para nós. Gritei tanto que
fiquei sem voz por alguns minutos. Depois, o Alvirrubro
tomou conta do jogo.
E ai veio o segundo tempo.
Nunca pensei que as coisas mudariam tudo. O náutico
voltou com um futebol fraco, sem gana; enquanto
o Palmeiras pressionou até que empatou
e depois de cinco minutos virou a partida. Nem
deu tempo de rezar, pegar no meu terço
ou xingar alguém. Méritos para o
técnico do Porco, que mudou o time e acertou
nas trocas dos jogadores. Falta de sorte para
Roberto, que fez as modificações,
mas elas não renderam nada. Praticamente
não existimos no segundo tempo.
Mas nada de desânimo
ou desespero. Perdemos quando ainda podíamos
perder. A seqüência teve uma quebra,
mas nada que uma vitória contra o Juventude
sábado não renove a alegria de todos.
Não existe desespero e nem estresse. O
planejamento está sendo cumprido e no final
do ano, se Deus quiser, permaneceremos na primeira
divisão. E eu, continuo acreditando, sempre!!
Que venha o Juventude!
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