Vitória mais
importante do ano para Náutico
Por: AlieNáutico - Foto:
NauticoNET
Recife, 12 de Novembro de 2007
Era mais que uma decisão;
era o jogo da vida do Timbu na Série A
do Brasileirão. Uma vitória aliviava
o Alvirrubro pernambucano, outro resultado, complicaria
e muito, a continuidade na primeira divisão.
O clima durante a semana foi de tudo ou nada.
Os jogadores, mais fechados, trabalhavam e focavam
unicamente o jogo. Concentração
antecipada.
Chegou o dia. Desde cedo
se via alvirrubros pelas ruas, buzinas. A cidade
respirava o jogo. O adversário, lanterna
da competição, não era pato
morto. Além de ter complicado nas últimas
partidas, recebeu incentivo financeiro de alguns
times. Mas nada que assustasse o Náutico.
Sede do Timbu lotada.
Ruas próximas aos Aflitos, também.
A confiança era grande. Minha barriga doía
desde cedo. Antes de sair de casa, rezei, chorei,
mas estava acreditando. Antes da partida começar,
os Aflitos estava lindo! A festa teria que ser
completa. O juiz apitou, meu coração
doeu e só deu Náutico. E logo aos
dois minutos, pênalti para o Náutico.
Seria o destino muito cruel? Seria? Acosta foi
bater e ...perdeu! Naquele momento, minha memória
insistia em ir para um lado que não queria.
Olhei ao redor, e a angustia era nítida
nos rostos dos alvirrubros. Mas nada de desanimar.
O torcedor aplaudiu, o time reagiu. Demorou, mas
o gol saiu aos 40 minutos. Pouco alívio.
Na segunda etapa, foi
farra e folia. A qualidade do Timbu foi tamanha.
Os gols saíram e o fantasma da perda foi
embora, junto com o lanterna da competição.
Náutico 4x0, com chances de ter feito muito
mais. Uma partida onde bato palmas para jogadores
que merecem destaque. Elicarlos e Daniel Paulista,
dois monstros. Atletas que possuem uma regularidade
fora do comum. Sidny, na raça, conseguiu
voltar a jogar bem e Ferreira, que sempre muito
criticado, fez dois gols e além de lançar
os companheiros, ajudou a zaga. E claro, ao maestro
Roberto Fernandes, pela armação
do time e competência.
Agora, respiro. Nada definido,
mas quase. E com estes 15 dias de folga, é
hora de recarregar as baterias para agüentar
o final do Brasileirão. E acreditar, mais
do que nunca, na permanência na Série
A. Faltam apenas dois jogos. Vamos conseguir,
sim!
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