Simplesmente
uma paixão, o Clube Náutico Capibaribe
Por: Ana Campos, Repórter
NauticoNET
Torcer
por um clube de futebol é algo comum para
quem gosta, se interessa ou simplesmente recebe
influência de alguém ou algo. E geralmente,
as pessoas escolhem times da cidade onde nasceu
ou mora. Já as formas de torcer, existem
várias, que dependem do grau de amor do
torcedor.
Alguns fazem do clube
sua segunda casa, dos colegas de campo familiares
e dos jogos, diversão. Outros, nem tanto.
Mas de alguma forma, uma coisa eles tem em comum,
o sentimento pelo clube de coração.
E ai, independe distância, classe social,
ou seja lá o que for.
O site NauticoNET conheceu
a estória de Patrícia, 15 anos,
mineirinha. Nasceu, cresceu e vive em Minas Gerais.
Sua família toda mineira. Pai e irmã
atleticanos e mãe, cruzeirense. E ela?
Pode acreditar, torcedora apaixonada do Náutico,
isso mesmo. Como? Porquê?
Há quatro anos
Patrícia tinha um amigo que o pai dele
estava morando em Recife. Este amigo torcia pelo
América Mineiro e um dia, mostrou a ela
a camisa do Náutico, time que o pai dele
escolheu torcer e que mandou de presente para
o filho. Quando vi aquela camisa, me apaixonei
por ela. Era a mais bonita de todas que já
tinha visto. Logo comecei a perguntar tudo sobre
o Náutico e o que ele sabia, me contou.
Cores, história, títulos, jogadores,
o hexa.
Depois, Patrícia
nem notou o quanto que se apegou ao Náutico:
Ninguém consegue entender o porque
do Náutico na minha vida, nem eu mesma,
acho que foi amor à primeira vista!
E aos poucos, Patrícia conseguiu fazer
com que toda família tivesse carinho pelo
Alvirrubro pernambucano. No começo
eles pensavam que era brincadeira minha, depois,
quando viram que era sério mesmo, deram
apoio e hoje, sabem cantar o hino e minha irmã
de vez em quando usa a camisa do Náutico.
O maior problema é
à distância. Acompanhar o Náutico,
só pela televisão ou Internet. Sempre
escuto os jogos pela Internet, mas meu sonho,
é ir para Recife, e assistir uma partida
nos Aflitos, no caldeirão. Para mim viver
assim tão longe dessa torcida é
muito difícil.
Patrícia contagiou
seus amigos, que hoje, também escolheram
o Náutico para torcer. Daqui a alguns
anos, a torcida alvirrubra em Minas vai ser boa.
No dia 13 de outubro, o Náutico foi para
belo Horizonte e enfrentou o cruzeiro, no Mineirão.
E quem estava lá? Claro que ela foi. Foi
a maior emoção que sentir na minha
vida. Nunca vou esquecer. Que torcida incomparável,
foi perfeito. Conheci muitos torcedores e gritei
tanto que passei três dias sem voz, mas
valeu a pena.
A saudade ela tenta matar
conversando com os amigos virtuais que fez na
comunidade do Náutico, no orkut
site de relacionamento. Depois que conheci
essas pessoas, meu amor pelo clube cresceu ainda
mais. É no mínimo, de parabenizar
e se encantar com a estória de Patrícia,
que a todo instante faz questão de demonstrar
seu amor pelo clube. O Náutico é
essencial na minha vida. É uma grande família
onde a união prevalece, é um amor
que não se explica e que simplesmente existe,
nas alegrias e tristezas. Tem horas que eu queria
ser eterna, para viver eternamente esta glória.
E para encerrar, como uma alvirrubra arretada,
ela alfineta os rivais: Que me perdoem os
que tem apenas títulos, porque nós
temos uma verdadeira paixão.
O site NauticoNET tem
orgulho de você, Patrícia. Um exemplo
de torcedora que ama o clube, independente de
qualquer coisa! Agradecemos pela entrevista e
esperamos sua visita, em breve! Saudações
alvirrubras hoje e sempre!
|