Por: AlieNáutico – Foto: NauticoNET

Recife, 13 de Julho de 2007

Sinceramente, não começaria a partida de ontem com Hamilton na lateral-esquerda. Não sei se adiantaria alguma coisa, mas não acho um jogador bom. Teria começado no 3-6-1, com Marcelinho e Acosta no meio e Kuki na frente. Resultado, quando ficamos com um homem a mais, o treinador Roberto Fernandes colocou Marcelinho e tirou Hamiltom. Em campo, naquele momento estava o time que eu, começaria a partida. Mas tudo bem. Depois, ao invés de pressionar, fomos pressionados. Impressionante a ruindade de certos jogadores, a falta de equilíbrio e tranqüilidade no meio de campo e a perda excessiva de tentavas nas cobranças de faltas. Pelo amor de Deus, será que não se consegue desenvolver as jogadas ensaiadas?

Depois, Roberto colocou Saci no lugar de Acosta. Tudo bem que o uruguaio não estava bem. Mas na minha cabeça, de que adiantava colocar um atacante – paradão – e colocar um meia, se a bola não tava chegando na frente quando o time possuía dois meias?

Mas tudo bem… Resolvi esperar e ver no que dava. Vai que Saci faria o gol da vitória. Mas brincadeira! Quase enfartei com os dois gols que ele perdeu, isso sim. Ai, perdemos Alyssom, expulso. Ai pensei, putz, lascou! Se a gente já não tava bem com um a mais e tava um sufoco, imagina agora. Mas né que nem foi tanta pressão assim. Eles melhoraram sim, mas não tanto quanto pensei. Roberto ainda colocou Deleu no lugar de Breno, ficando com apenas um zagueiro no campo. Mas ainda tinha o pensamento da vitória. Dentro de mim, sentia que ia dá… ia…ia… Aos 47, falta para o Timbu. Pronto, pensei, é agora. Mas que nada, deveria ter me lembrado que falta é igual a chance desperdiçada. Resultado, nada feito, quer dizer, antes nada feito. De tanta raiva meti minha mão na parede, logo a direita. Pqppppppp… machucou e muito… mas tudo bem, se pelo menos tivesse virado, engessava sem problemas a mão, o braço e até o corpo todo. Mas nada disso, final do jogo, 1×1 e haja pilha para a lanterna.