Ver o volante Ramirez dar voltas ao redor do gramado já virou cena com ares de “déjà-vu”, o popular “já vi isso antes”. Há mais de três meses, a corrida se tornou uma das poucas ações em campo permitidas ao jogador, depois da cirurgia de ligamento cruzado do joelho direito, realizada ainda em janeiro. São meses e mais meses para resolver dois dilemas. A recuperação da lesão e as pendências do extracampo.
Os entraves clínico e físico não são os únicos a limitar a volta do jogador aos gramados. Ainda resta aguardar a batalha judicial entre Náutico – onde treina – e Vitória – onde ainda está com o passe ligado. A documentação do atleta ainda não foi emitida ao Timbu. Segundo notícias de bastidores, por falta de pagamento de acordo entre os clubes.
O mais perto de acontecer é a reabilitação do corpo. O jogador, inclusive, já possui previsão para voltar a treinar com bola. “Daqui a duas semanas, Ramirez deverá estar treinando com o restante do elenco”, avaliou o médico alvirrubro Marcos Lessa.
O retorno de Ramirez retardou aproximadamente cinco semanas em virtude do agravamento de outra lesão. “Houve a necessidade de fazer enxerto de um tendão do músculo médio-posterior para a região lesionada. Daí, como normalmente ocorre, o local de onde se retirou o tendão ficou fragilizado. E o atleta acabou contundindo a região durante os treinos”, explicou Lessa.
Ramirez segue na transição entre os departamentos médico e físico. Mantém os trabalhos de fisioterapia. Mas não vê a hora de voltar a jogar. Transformar a rotineira imagem de treino em um “déjà-vu” de vitórias em campo.
Mais um guerreiro que pode nos ajudar bastante neste decisivo momento da competição. Boa sorte, Ramirez, e seja muito bem vindo de volta. Saudações.
Sabiá.
Seja bem vindo, o Nautico vai precisar de vc para a reta final.